Estava eu perambulando pelos canais da televisão, quando me deparei com um personagem famoso do esporte, deixei naquele canal e comecei a assistir a tal reportagem.
Em resumo o que mais me chamou atenção foi que ele dizia que ele era uma pessoa famosa, que conseguiu conquistar muita coisa, mas que naquele momento estava fazendo uma reflexão em sua vida, que realmente tinha feito muitas bobagens, inclusive chegou a se considerar um “Deus” no que fazia, mas que na realidade não era ninguém sozinho, pois ninguém constrói nada sozinho.
Disse ainda que ao longo do tempo, tinha machucado muitas pessoas verbalmente, havia falado muita “bobagem”, mas que naquele momento estava pensando na sua família, principalmente nos ensinamentos que seu pai havia lhe passado quando ele era criança. Neste momento ele se emocionou e chorou..., pois se recordou da sua infância e juventude humildes, das dificuldades que ele e sua família haviam passado.
Após ver esta cena, comecei a refletir sobre o caso daquele esportista famoso, milionário, que hipoteticamente teria alcançado muitos dos seus sonhos, mas que também se arrependeu de muita coisa que fez de ruim para os outros. Ressalto ainda que em suas declarações, comentou que não conseguia parar de jogar e não sabia porque, afirmou ainda que não teria fama alguma no esporte se não fosse com a ajuda, de seus companheiros, sua equipe.
Vamos em primeiro lugar comentar o porquê ele não conseguiria parar de jogar, será que não seria medo de ser esquecido, pelos seus fãs, pois como era uma figura polemica, poderia ser apartado do cenário do esporte ou parando, se frustraria, porque praticamente a única coisa que sabia fazer, era jogar.
No caso vamos nos ater quando ele comenta sobre trabalhar em equipe, pois em algum tempo chegou a se intitular como “Deus” e hoje “cai na real”, assume que não teria sido famoso sem seus companheiros, das equipes que passou. Que ainda pensa e repensa no que seu bom e humilde pai lhe ensinou quando era criança, das dificuldades que passou com sua família, das pessoas que ele porventura magoou.
Enfim amigos, acho que tanto esse famoso atleta do esporte, quanto nós, deveríamos pensar nas atitudes que estamos praticando no nosso dia a dia, com nossos companheiros de trabalho, nossos amigos e principalmente nossos pais, para quando chegarmos lá na frente, após uma parte de nossa jornada de vida cumprida, não choremos, por termos magoado alguém e sim nos sentirmos felizes, por termos construído uma rede de relacionamentos que se eternizará pelo resto de nossas vidas.
“Nunca subestime o valor do próximo, porque amanhã ele poderá ser seu mestre.”
Mario Bastos