Verifiquei que com essas novas tecnologias do nosso mundo em pleno século XXI, pude concluir que estamos cada vez mais nos “internalizando”, dentro de nós mesmos ao ponto de confundirmos valores, papéis sociais, pessoas, enfim parece que cada ser está criando sua própria cultura, sua forma de se comunicar, e assim buscam outros que se identificam, para que daí formem uma “tribo”, um estilo de vida, um mundo paralelo a esse que vivemos.
Pessoas se relacionam virtualmente com outras, ao ponto de nem sequer procurar se conhecer pessoalmente, pois a priori não existe esta necessidade, se satisfazem apenas virtualmente, pois já está de bom tamanho.
Casais de jovens discutem seus relacionamentos pelas mídias sociais, se acovardam de olhar e conversar pessoalmente para solucionar problemas e amadurecer cada vez mais o relacionamento.
Nesse universo tecnológico existem vários e vários personagens e com eles os comportamentos, agora aquele que me causa mais espanto é o “WI PAI”, mais conhecido como WI FY, pois ele é um sinal independente de qualquer tipo de cabo, tudo remoto, e tenho observado que muitas pessoas, independente da idade, sofrem se deprimem com a falta desse sinal, por isso que o batizei de “WI PAI”, pois é ele que provém tudo na vida dessa pessoa, a qual às vezes esquece até de se alimentar, de ir ao banheiro, para ficar conectado jogando, utilizando redes sociais e etc.
Essa dependência ao extremo, da maneira que estou vendo, aonde pessoas chegam a restaurantes, escritórios, nem cumprimentam as pessoas, em troca a primeira pergunta que fazem é : “Qual a senha do wi fi? “.
Queria ressaltar que podemos conviver ainda com outras pessoas, compartilhar amizades e cultivá-las, podemos também utilizar a mesa de jantar da nossa casa para jantar com nossos familiares e amigos, que nossa família está nos esperando de braços abertos para nos receber no convívio dela.
“O mundo existe, além dos dispositivos móveis e outros”.