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  • Foto do escritorMARIO BASTOS

Seja você sempre (parte I)


Nos dias de hoje, com o “corre-corre” diário, horário para tudo, congestionamento, poluição, violência, repare que você termina o seu dia e nem se dá conta de como o tempo passou, às vezes nem se lembra direito o que fez no decorrer do dia, só sente que está muito cansado, que quer tomar um banho, comer alguma coisa, ver um pouco de televisão e ir dormir para enfrentar a batalha do dia seguinte. Analise que você nem se deu conta do que fez no dia anterior, então lhe questiono: O por quê deste esquecimento? Será o “stress” do século XXI? Nesse caso, vamos falar de uma palavra, a qual faz parte do seu dia a dia, mas você nem se preocupa com ela é o AUTOMATISMO, conforme o dicionário: “Qualidade ou estado do que é automático; falta de vontade própria; movimento maquinal”, viu como faz parte do seu cotidiano? Pois realizamos coisas que nem nos tocamos que fazemos e isso porque alguém te ensinou e quando um dia você o questionou te respondeu: “Não sei por que fazemos, mas alguém disse que era assim e por isso eu faço”. Você já imaginou quantas coisas você faz por dia automaticamente? E nunca se questionou o porquê? No passar dos anos com esse progresso ou desenvolvimento como queira chamar, nós somos verdadeiras máquinas de carne e osso, não temos tempo de pensar, refletir sobre nossas vidas, o porquê estamos trabalhando numa determinada atividade, se realmente nascemos para isso, se simplesmente gostamos do que fazemos ou fazemos o que gostamos. É muito importante essa reflexão, pois isso modifica muito as nossas vidas, imagine você, que eu estava numa capital do nordeste, quando visitando um determinado local turístico, me deparei com um sujeito, numa barraca de sucos aonde tinha uma placa escrita com os seguintes dizeres: “O ENGENHEIRO QUE VIROU SUCO”, num primeiro momento achei estranho, mas logo após fui conversar com o sujeito que além de bem queimado do sol, com sua pele morena e um sorriso nos lábios, comentou comigo que era um engenheiro em São Paulo, ganhava muito bem, mas em função da correria paulistana, não vivia mais, estava distante dos seus familiares, e principalmente doente, mas além de fisicamente, também espiritualmente, aí depois de constatar tudo isso se questionou: “Será que tudo isso vale a pena?” Depois de pensar muito, e pesquisar, hoje é um empresário com sua barraca de suco, numa capital do nordeste, feliz desfrutando da sua vida e de seus familiares. Casos como estes, conheço aos montes, e o pior é que você também conhece, mas até se anima, só que normalmente tem um sentimento que parece uma “âncora” que está amarrada na sua perna e não deixa com que você possa tomar sua atitude, e sabe o nome dessa âncora: MEDO, RECEIO, INDECISÃO, INSEGURANÇA. Mas o resto dessa conversa nós vamos ter no nosso próximo papo. “Se você plantar sempre as mesmas atitudes, você sempre colherá os mesmos resultados”. Mario Bastos


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