Viver a vida de uma maneira considerada “decente” hoje em dia, torna-se um ato de bravura, pois o cotidiano nos faz refletir sobre o que queremos ou o que não queremos para nossas vidas. Temos muitos sonhos, metas e objetivos a serem alcançados. Planejamos, discutimos e verdadeiramente nos iludimos, pois na maioria, no final das contas, não construímos nem 10% do que passamos anos e anos sonhando em atingir como nosso ideal. Na vida vivida hoje em dia, não há espaço para longas reflexões, decisões elaboradas, bem pensadas, efetivamente com os “pés no chão”, e sofremos ao longo dela, o reflexo, de decisões mal elaboradas, acarretando vários sentimentos que não são saudáveis vivenciar, como por exemplo, a frustração, a perda, entre outros. Para que não necessitemos viver tudo isso, seria de suma importância, que parássemos apenas por alguns segundos e fizéssemos um “check up” de como estamos caminhando na estrada de nossa existência e víssemos, qual o grau de autoconhecimento que estamos neste exato momento, e começarmos, do marco “zero”, mas dessa vez com o intuito de acertar o rumo dessa nau, para que ela não se desvie mais. O poder da observação, tanto interna, quanto externa do nosso “EU”, é de grande valia, pois nos conscientizaremos, aonde queremos chegar de uma maneira, menos sacrificante e mais feliz e inteira. Sentindo o mundo passar por nós, com observação, teremos condições de acreditar e conhecer melhor a nós mesmos e as pessoas a nossa volta também. Com isso, conviveremos melhor, trazendo uma dose muito grande de conscientização e autoconhecimento, fazendo com que cada um de nós possa ser mais dono de si mesmo e das suas emoções, para finalmente termos a “rédea de nossa vida, nas mãos”. “Observar a vida é enxergar o orvalho caindo das folhas, numa manhã de chuva. Mario Bastos