Procuramos por toda a parte, momentos e situações para sentir-nos plenos através da simplicidade, na essência da palavra. Mas será que realmente nós fazemos por sentir-nos “simples”, usufruindo da simplicidade como deveríamos? Agora pare por alguns instantes e reflita sobre o seu comportamento para consigo mesmo, para com seu próximo, etc. Será que sua vida flui como um rio que calmamente corre tranqüilo e transparente pelo seu leito? Ou estamos correlacionando sua vida com um mar revolto em época de ressaca? Com altas ondas, engolindo tudo que vê pela frente? O importante não é acharmos que somos simples, mas sim o que as outras pessoas pensam e sentem em relação a isso, pois elas é que recebem diretamente os reflexos de nossas atitudes. Partindo então desse princípio é que precisamos sempre estar recebendo este “feed back” de nossas ações, palavras e comportamentos. Nunca se esqueça: tudo aquilo que você “plantar” no campo de sua existência durante sua vida, você efetivamente vai “colher”, porque como se diz, você é diretamente responsável pelas suas ações e as conseqüências serão únicas e exclusivamente suas. Note, sinta, respire a simplicidade que existe a sua volta: um sorriso de uma criança, um raio de sol, uma respiração leve e tranqüila após uma maravilhosa noite de sono, mas será que você tem a sensibilidade suficiente e disponibilidade de tempo para sentir tudo isso? E ainda dar a valorização suficiente para esses simples e profundos ensinamentos? Nunca se esqueça de você mesmo, pois a vida te leva a pensar que, para ser feliz, você necessita de valores, matérias, status, poder. Lembre-se de que todas as pessoas na humanidade que buscaram isso, são esquecidas e odiadas por todos nós, em compensação, aquelas que se utilizaram de exemplos de simplicidade, como Jesus Cristo, Ghandi, Madre Teresa, Airton Senna e outros, estão a todo o momento em nossos corações. “A simplicidade está em sorrir para um estranho”. Mario Bastos