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  • Foto do escritorMARIO BASTOS

A segurança é relativa


Desde os primórdios de nossa civilização, o ser humano necessita de uma série de coisas, como o alimento, relacionamentos com seu semelhante, abrigo, entre outras coisas. Com o passar dos séculos essas mesmas coisas e sentimentos continuam em voga, mas vale a pena ressaltar que outros sentimentos vieram fazer parte das necessidades do ser humano. Podemos citar como exemplo, o sentimento do homem de se sentir seguro, isso, a segurança, aquela que necessitamos para nos sentirmos fortes e plenos, para enfrentar a vida de uma maneira mais fácil e tranquila. Um teto para morar, um ombro amigo, um emprego, de preferência cargo público, uma herança, enfim, situação ou coisas que lhe permita respirar tranquilo, colocar a cabeça no travesseiro, dormir e saber que nada o incomodará, independente do que aconteça no mundo. Mas será que tudo isso lhe proporciona uma segurança total? Será que a vida seria gostosa sem muitas emoções? E esse seu aprendizado como seria? Muitas pessoas precisam estar seguras para dar seus passos, para a sua progressão, dizem que não se dá um passo desde que ele seja calculado, pois elas tem medo de se darem mal. Economizam uma vida inteira para realizar seus sonhos e desejos, uma viagem, uma aquisição de um imóvel, entre outros. Agora vamos analisar, a maioria das pessoas busca essa segurança, mas para que? Economizam uma vida inteira, mas não conseguem calcular quando a morte chegará, e se de repente uma crise mundial, como acabamos de passar acaba com suas economias e lhe deixa sem nenhum recurso? A segurança tão almejada, por um lado é saudável, mas por outro lado lhes causam outras “inseguranças”, como o medo da perda de bens materiais, pessoas, aí começam a se sentir fracos e com o espírito de inferioridade, pois eles “param” no tempo e no espaço, não se aperfeiçoam, e assim se escondem atrás das suas deficiências. “A verdadeira segurança é saber que você está vivo e pronto para viver intensamente”. Mario Bastos


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