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  • Foto do escritorMARIO BASTOS

Ir além


Conta uma lenda, que numa certa situação se encontravam o mestre e dois dos seus discípulos ao pé da montanha, cada um deles portava uma mochila. Eis que o mestre pediu que cada um deles enchesse suas mochilas com o maior número de pedras, colocassem as mesmas nas costas e que juntamente com ele subissem a imensa montanha, que lá no topo os discípulos teriam uma revelação. Assim, os discípulos fizeram a escalada de uma montanha íngreme, de difícil acesso, mas lá estavam os três diante de um imenso desafio, calor forte de dia, um frio penetrante a noite, ventos uivantes, mas todos estavam obstinados em busca da revelação. Um deles depois de alguns dias de caminhada, começou a questionar, o porquê que ele precisava carregar aquela mochila cheia de pedras e resolveu reduzir seu sofrimento e gradativamente ele foi deixando pelo caminho algumas pedras, para que ele pudesse chegar ao topo mais rápido e também poderia obter a revelação primeiro que seu amigo. E assim o fez, realmente isso facilitou muito, estava mais disposto e dizia a si mesmo que estaria em melhores condições para absorver a revelação, depois de muitos dias, realmente o discípulo com menos pedras na mochila chegou juntamente com o mestre, neste momento pediu para o mestre revelar a tão esperada revelação, neste momento o mestre pediu que aguardasse o outro discípulo chegar e foi assim que aconteceu. Diante dos dois, no topo da montanha, o mestre agradeceu aos dois, por terem acreditado nele, quanto à revelação, a mesma seria que pela crença que cada um tinha depositado nele, para que eles abrissem suas mochilas, pois ele teria transformado as pedras em pedras de ouro. E assim aconteceu. Aquele discípulo que foi deixando suas pedras pelo caminho estava com sua mochila quase vazia, mas ainda conseguiu arrecadar algumas pepitas de ouro, em compensação aquele outro que sofreu, e diga-se muito, abriu um sorriso imenso ao descerrar sua mochila, pois reluzia de tanto ouro que conseguiu obter. Diante de uma parábola desta, vamos traçar um paralelo com nossas vidas, pois diariamente estamos escalando as montanhas de nossas vidas, com nossas mochilas carregadas de pedras, às vezes aparecem oportunidades de aliviar nosso peso, para nos desviar de nossos objetivos e por várias e várias vezes nós assim o fazemos, preferimos dispor de nossas pedras em prol de algumas facilidades e ao final de uma jornada, nem atingimos nossos objetivos, pois julgamos que não temos forças para tal. Então pensemos muito bem nas mochilas que carregamos, pois hoje são meras pedras pesadas, de repente no amanhã seremos as pessoas mais ricas do mundo. “Nem ouro, nem pedras, mas sim o sorriso de uma criança em nossa direção”. Mario Bastos


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