Desde que me conheço por gente, acompanho o comportamento das pessoas: suas alegrias, tristezas, mágoas, frustrações, sensações e sentimentos que qualquer um de nós vivencia durante toda a vida. Mas gostaria de dar ênfase, num primeiro momento o que eu chamo de “sentimento observatório”, sim aquele aonde observamos tudo em relação aos nossos semelhantes, como por exemplo, modo de se vestir, de comer, de se portar, até mesmo de andar. Além é claro dos comportamentos, como falar, se expressar, entre outros. É bem interessante o fato de que as pessoas que se preocupam com os comportamentos dos outros, apontam e criticam os defeitos alheios, mas se esquecem dos seus próprios. Mas o mais interessante são as pessoas que investem no “instinto maternal”, aquele que sempre ampara, apóia, ajuda, mas também aquele que não possui limites, pois avança vorazmente sobre os seus “escolhidos”, ocupando todos os espaços possíveis e imagináveis, até mesmo aqueles que você não imaginava tê-los. Pessoas com esses comportamentos sempre encontram e se apropriam desses espaços, sob a égide de que você precisa ser cuidado, como nunca ninguém cuidou. Mas antes de tudo é preciso ponderar que cada um de nós possui uma essência, uma individualidade a ser respeitada, um espaço aonde tem o direito de exercer o poder do livre arbítrio para obter o próprio aprendizado e aproveitá-lo na vida. Precisamos também antes de qualquer julgamento do comportamento das pessoas que se utilizam deste expediente, observar quais são suas verdadeiras intenções, o que elas realmente querem conosco e até onde elas querem chegar com isso. Procure tomar um cuidado para não deixar misturar a sua energia e não confundir o que é realmente seu com o que é dela. “Não deixe ninguém cuidar da sua vida, porque se isso acontecer você perderá sua essência”. MARIO BASTOS