MARIO BASTOS

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Um por do sol

A vida de um ser humano, com o desenrolar dos anos, vai se transformando numa rotina, com ações repetidas, situações comuns, pessoas vazias, verdadeiros “zumbis”, vagando pelas ruas e avenidas do mundo.
 

 
Quando alguém procura se destacar diante dos demais, é criticado, vira motivo de chacota e até mesmo é expulso do meio que convive.
 

 
Essas pessoas chamadas de “diferentes”, nada mais são, que seres que procuram ampliar seu campo de visão, que querem entender a natureza humana, cheia de mistérios.
 

 
Essas pessoas procuram cultivar a paciência e principalmente a aceitação para poderem conviver com seu próximo, normalmente debilitado ou carente por algo, que procura obter, mas normalmente sem sucesso.
 

 
Uma das características mais fortes nessas pessoas é a sensibilidade, pois para cultivar e aumentar esse sentimento faz-se necessário que passem por um processo de renovação contínuo. Procuram perceber a tudo e a todos que estão a sua volta, nunca negando ou renegando qualquer processo que estejam sofrendo, pois assim colherão uma série de experiências pessoais e universais com um gostinho todo especial.
 

 
Basta exercitar esse sentimento, por pelo menos um dia, desde o momento que abrimos nossos olhos até o momento que os fechamos para dormir, todas as palavras ouvidas e faladas, todas as pessoas encontradas e principalmente o que a natureza nos oferta, como o vento a chuva, os animais, as flores, o sol, a lua..., pois sabemos que tudo isso existe e estão a nossa volta, só que não atentamos mais a isso, devido à vida que levamos assim nos distanciamos cada vez mais de Deus.
 

 

 
“O por do sol é como duas almas gêmeas se encontrando no infinito”.
 

 
MARIO BASTOS

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